segunda-feira, 14 de março de 2011

Este é o maior fracasso da democracia portuguesa

O que se segue é um dos artigos mais lucidos que li nos últimos tempos e por isso coloco no blog, é um artigo de Clara Alves:

"Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, (Olá! camaradas Sócrates...Olá! Armando Vara...), que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido.







Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, em governação socialista, distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos.


Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora continua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido.






Para garantir que vai continuar burro o grande "cavallia" (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.


Gente assim mal formada vai aceitar tudo, e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.






A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca.


Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção.






Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros.






Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado.


Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.






Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.






Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.






Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituamo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.






E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.






Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém que acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?






Vale e Azevedo pagou por todos?


Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?


Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?






Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?






Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?






Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.






No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?






As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.


E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?






E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu? Alguns até arranjaram cargos em organismos da UE.






Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.


E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?






E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?


O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.


E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?






E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.






Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.


Ninguém quer saber a verdade.






Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.


Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.






Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.




Este é o maior fracasso da democracia portuguesa"


Clara Ferreira Alves - "Expresso"

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Mais do mesmo do governo Socrates

Com o passar do tempo da governação socialista, os portugueses perceberam que afinal a governação de Socrates tinha apenas como base a propaganda ao estilo dos líderes da América latina. O pior é que para além da propaganda fomos governados por incompetentes. Veja-se a notícia de hoje:
Portugal perdeu no ano passado 71 milhões de euros de fundos estruturais comunitários por falta de absorção no prazo previsto, o que representa o valor mais elevado dos 27 países da União Europeia (UE), noticia hoje o jornal “Público”.
Enfim... depois votem neles no Domingo!!

Escândalo Casa Pia 2009-09-23

Esta é a noticia de hoje do jornal Correio da Manhã:

"Sim. Foi a primeira vez que aconteceu.” O vice-presidente do Conselho Superior da Magistratura, Ferreira Girão, admitiu ontem que o congelamento da nota de um juiz em função de um processo judicial que se encontra pendente, como aconteceu com Rui Teixeira, é “uma situação inédita”. Uma semana depois de ter sido tornada pública a decisão de suspender a atribuição da nota ‘Muito Bom’ ao juiz que presidiu ao processo Casa Pia, tomada a 14 de Julho, o Conselho voltou a discutir a questão, suscitada ontem por alguns dos membros durante o plenário.
Saiba todos os pormenores na edição de quarta-feira 23 de Setembro de 2009 do jornal 'Correio da Manhã'

Primeiro mudaram o código penal, para que situações de prisões que ocorreram no processo Casa Pia, não volte acontecer. É evidente que se pretende proteger os arguidos do processo Casa Pia, porque se eles forem condenados podem dar com “língua nos dentes” e aí pode ocorrer o terramoto que Catalina Pestana afirmou várias vezes.
Com o novo código penal é muito mais difícil prender um pedófilo e mesmo que ele viole dezenas de vezes uma criança, agora conta apenas como um único crime!!!
O nojo por esta gente que governa obriga-me a dizer: volta Salazar estás perdoado.
Quem são eles?
Quais são os poderosos envolvidos?
Com a perigosa e poderosa máfia de pedófilos os nossos filhos estão protegidos?
ALERTA: As crianças de Portugal estão em perigo.
Na hora de votarem não esqueçam as vossas crianças.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

A Corrupção de Portugal continua a nu!

No dia 2 de Fevereiro de 2008, o Bastonário dizia no jornal da noite do canal 2 que houve ministros a negociar interesses nacionais como de uma empresa privada se tratasse, depois esse ministro vai para a direcção da empresa com a qual negociou!!
A quem se referia o bastonário dos Advogados? Ou melhor, a quantos se referia o Bastonário??!!

«Corruptodemocracia» de Portugal

No canal 2 da RTP, no jornal das 22 horas do dia 31 de Janeiro de 2008, o bastonario dos advogados dizia que havia deputados a defenderem interesses privados.
Amnistiaram certos crimes para certas pessoas e dizia também que a justiça é forte para os fracos e fraca para os fortes!

Desemprego de Socrates

Já em Janeiro de 2008 Portugal tinha uma das taxas de desemprego mais elevadas da UE, rondava os 8,2%.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Os pais na escola como pares!

Em Portugal continuam as teorias que degradam o ensino e que há muito já foram repensadas nos países com melhor desempenho escolar.
Por exemplo, em Portugal existe agora os Directores. Muitos deles sem a mínima formação para gerir financeiramente um agrupamento de escola e muito menos gerir e liderar pessoas.
Para agravar a situação alguns deles fazem-se passar por especialistas em Ciências de Educação, por conseguinte, querem colocar os pais a elaborar documentos técnicos que era suposto serem apenas os professores a fazê-lo, por exemplo, Planos de Acompanhamento ou Plano Curricular de Turma.
Qualquer dia já temos os pais a serem convidados a darem aulas aos alunos dos professores e num caso extremo a dar aulas aos próprios professores.
Sempre pensei que para se ser professor era necessário ter um curso superior especifico para saber como, quando e em que termos se ensina, ou ainda, quais as melhores estratégias pedagógicas e didácticas para que o educando ultrapasse as suas dificuldades.Com a Ministra de Educação de Portugal Lurdes Rodrigues parece que todos podem fazer o papel dos professores e os ditos directores vão atrás desta aberração